Resistência terapêutica na depressão: desafios clínicos e novas abordagens

Estratégias inovadoras, impacto socioeconômico e a necessidade de planos terapêuticos integrados

Grupo Bipp

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5min

12 set, 2025

Entre os destaques do Masterclass Psiquiatria 2025, a depressão resistente ao tratamento foi um dos temas centrais. Este artigo reúne os pontos discutidos sobre estratégias e desafios.

A depressão resistente ao tratamento (DRT) é um dos maiores desafios da psiquiatria, afetando pacientes que não respondem adequadamente após duas tentativas de antidepressivos de classes distintas em doses e durações apropriadas.

Complexidade clínica

A DRT reflete a natureza multifatorial da depressão, resultante da interação entre fatores biológicos, psicológicos e sociais. A avaliação contínua, com uso de escalas padronizadas (p. ex., MADRS e escalas de anedonia), é essencial para monitorar evolução e ajustar condutas.

Novas estratégias terapêuticas

As terapias emergentes ampliaram o arsenal: (i) agentes multimodais como vortioxetina e vilazodona; (ii) moduladores glutamatérgicos, incluindo a esketamina intranasal aprovada para DRT; (iii) terapias somáticas como estimulação magnética transcraniana (EMT) e eletroconvulsoterapia (ECT); e (iv) intervenções psicossociais baseadas em evidências.

Impacto socioeconômico

A DRT associa‑se a incapacidade funcional, absenteísmo e custos indiretos elevados, frequentemente superiores aos observados em condições crônicas como diabetes e hipertensão.

Considerações finais

O manejo da DRT requer abordagem multidisciplinar e centrada no paciente, integrando farmacoterapia inovadora, neuromodulação e suporte psicossocial. Perspectivas futuras apontam para estratégias mais personalizadas, baseadas em marcadores clínicos e biológicos, capazes de otimizar resposta e reduzir o impacto da doença.

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Nota editorial: Este conteúdo foi desenvolvido com o apoio de tecnologias de inteligência artificial para otimização da redação e estruturação da informação. Todo o material foi cuidadosamente revisado, validado e complementado por especialistas humanos antes de sua publicação, garantindo a acurácia científica e a adequação às boas práticas editoriais.

Psiquiatria
Masterclass 2025

Referências

  • Rush AJ, Trivedi MH, Wisniewski SR, et al. Acute and longer-term outcomes in depressed outpatients requiring one or several treatment steps: a STAR*D report. Am J Psychiatry. 2006;163(11):1905-17. doi:10.1176/ajp.2006.163.11.1905
  • Otte C, Gold SM, Penninx BW, et al. Major depressive disorder. Nat Rev Dis Primers. 2016;2:16065. doi:10.1038/nrdp.2016.65
  • Papakostas GI, Thase ME, Fava M, Nelson JC, Shelton RC. Are antidepressant drugs that combine serotonergic and noradrenergic mechanisms of action more effective than SSRIs in MDD? Biol Psychiatry. 2007;62(11):1217-27. doi:10.1016/j.biopsych.2007.03.027
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Escrito por Grupo Bipp

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